segunda-feira, 9 de abril de 2012

Serviço!

Uma comunidade que não compreende a responsabilidade de servir, não serve para nada. E servir não se restringe a promover ação social ou outras esmolas. Mas preocupar-se com o outro do mesmo modo que se ocupa de si mesmo.
Parece que o “amar ao próximo como a ti mesmo” está restrito aos indivíduos que vivem no alcance de nossa conveniência. Ou seja, ajudo o irmão, ajudo o necessitado… mas ignoro completamente outras igrejas que tenham objetivos que não sejam exatamente os nossos. Nossas igrejas se transformaram na formalização da indiferença.
Meu maior medo no que se refere ao ministério onde sirvo é tornar-me pedante. Como se meus olhos fossem capazes de enxergar uma direção melhor do que a dos meus menores irmãos. Ai de mim pensar que uma direção profética pode ser discernida sem que tenhamos humildade para ouvir nossas crianças.
Não são as denominações que nos dividem. É a nossa atitude presunçosa em sermos guias de nós mesmos, em nome de Deus.
Este é o desabafo de quem recebe pedidos de ajuda todos os dias. E tem perdido o sono com a angústia de não ser apto o suficiente para viabilizar o socorro necessário.

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