O ministério do Apóstolo Paulo na ótica dos apóstolos modernos.
Fazendo uma analise dos atuais “grandes homens de Deus” e seus ministérios, quer sejam eles patriarcas, apóstolos, bispos, profetas e pastores, comecei a traçar uma relação com o apostolado de Paulo e a conclusão foi: Paulo foi um total fracassado! Contra fatos não há argumentos, vamos a eles:
- · Paulo não exigia ser honrado, nada de presentes caros, homenagens, prêmios, jatinhos, melhores hotéis, grandes restaurantes. Paulo não queria ser um peso para as igrejas (1 Tes 2,9);
Porque vos lembrais, irmãos, do nosso labor e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
- · Paulo não pregava a teologia da prosperidade: 10 técnicas de atrair a prosperidade, campanha da unção da riqueza, ele sequer nem liberou a unção do crescimento financeiro, nunca chamou a existência “bênçãos sem medidas das comportas dos céus que fazem chover etc amém”. Paulo apenas ensinou saber viver no pouco ou no muito, na fartura ou na escassez. (Fi 4, 11-12);
Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre. Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.
- · Paulo nunca exerceu sua autoridade como um imperador gospel, nunca ameaçou os que o questionavam: “não toqueis no ungido do Senhor”. Paulo nunca deu carteirada gospel: “eu sou o apóstolo fulano de tal...”, pelo contrario quando teve sua autoridade questionada mostrou suas verdadeiras credenciais. (Gal 1,1);
Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),
- · Paulo não pregava o evangelho motivacional, a auto-estima e não se utilizava das técnicas modernas de auto-ajuda. Paulo pregava o evangelho de Cristo. (1 Cor 2,4-5) (1 Cor 1, 17);
A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens,mas no poder de Deus.
Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo.
- · Paulo não buscava a glorificação pessoal do seu ministério, não se auto-promovia, não se achava “o cara!”, não tinha um bom marketeiro. (1Cor 9, 16)(2Cor 4,5) (2Cor 10,18) (1Cor 3, 6-7);
Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus.
Porque não é aprovado aquele que se recomenda a si mesmo, mas sim aquele a quem o Senhor recomenda.
Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
- · Paulo não aderia a toda onda de modismo e ventos de doutrina com a justificativa de encher a igreja, pelo contrario, admoestava aqueles que eram influenciados. (Ga 1, 6-9);
Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho,o qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema.Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
- · Paulo não tinha ambições carnais nem sonhos de grandes conquistas recheadas de devaneios. (Rom 12,16);
sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios aos vossos olhos;
- · Paulo não declarava que estava debaixo do manto da vitoria e que nenhuma tribulação o afligia. (2 Cor 4,17);
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;
- · Paulo não determinava, na declarava, não exigia a ação de Deus. (Fi 4,6);
Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
- E para finalizar o motivo derradeiro do seu fracasso ministerial é que Paulo não conseguia curar a si mesmo, como pode um apostolo não determinar sua própria cura? Não soube nem fazer uma oração forte? Esse negocio de depender da Graça é para os fracos, Paulo não tinha o verdadeiro poder de “deus”. (1 Cor 12, 7-9);
E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.
Agora falando serio, essas características e comportamentos de Paulo foram deixados de lado pela maioria dos lideres modernos, tomemos cuidado com os falsos profetas e seus ventos de doutrina que afirmam estar a serviço de Deus.
Pense nisso!
Ronivaldo Brandão.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa abordagem, parabéns.
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