terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Chamados para Reconciliar: A Urgência



    Vocês sabiam que dia oito de Dezembro foi comemorada a festa de Iemanjá? Aconteceu na praia de Cabo Branco, no Busto de Tamandaré. Um breve resumo sobre Iemanjá. Para quem acredita nela , ela é mãe das águas salgadas e doces. Para eles( religiões como candomblé e outras ) ela é a cabeça que os guia, e os protege.  A qual eles fazem pedidos, e no dia oito de Dezembro, são feitas as entregas de oferendas em agradecimento como flores, perfumes, champanhe e outros itens que são jogados no mar para ela.

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás;” Êxodo 20:4-5.
"Eu sou o SENHOR; este é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor." Isaías 32:8.

   O fato é que fui conferir está festa...Fui junto com minha turma da UFPB e nossa professora de Antropologia, Turismo e Cultura. Pra quem não sabe eu faço Turismo na UFPB e essa é uma disciplina que estudo. Então eu tive que ir, pois essa visita a festa é pré-requisito para 3ªnota dessa disciplina. Mas eu não sabia que por trás de tudo isso havia um propósito. Deixe o Espírito Santo de Deus ministrar em seu coração.

    Eu tive a oportunidade de sair da minha zona de conforto. Sai das quatro “paredes da igreja”. Foi incrível como os meus olhos se abriram para a urgência de irmos até aqueles que estão sendo enganados pelo sistema mentiroso desse mundo. Foi doloroso ver como as pessoas estavam entregues as delícias desse mundo. Como nesse dia foi feriado, muitos estavam ali só para beber, curtir e satisfazer os desejos da carne. E em um momento eu pensei “ meu Deus, sou tão pequena, aqui nessa multidão. O que eu posso fazer aqui?” Nesse mesmo lugar, em um determinado  momento da festa eu puder ver um homem vestido de terno, gravata e sapato social. Ele estava ali no meio da multidão. E claro me chamou a atenção, pois como as pessoas estavam na praia foram com roupas que as deixassem mais a vontade e ele não era o único vestido assim ali onde eu estava. Então eu pude ver o que ele estava fazendo. Ele estava distribuindo folhetos com versículos da Bíblia para aquelas pessoas que estavam na festa. Aquele homem estava fazendo o que eu não tive coragem de fazer.  Mesmo que ele estive com a motivação errada. A atitude dele me fez lembrar desses versículos:

Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;
Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. 
Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.( Fil 1 15-18)
Que pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. II Timóteo 4.2 

     Eu só pude discernir essas coisas depois que eu cheguei em casa. Eu sai da praia com um aperto no meu coração, uma vontade de sair dali correndo, estava me sentindo pesada. Não via a hora de chegar em casa. Dentro do ônibus eu comecei a questionar a Deus o que era isso que estava sentindo, que estava me incomodando, eu estava ficando com medo. Cheguei a pensar que tinha pecado por ter ido lá, e por ter visto tudo o que vi. Pois tem muitos detalhes que eu não contei. Nessa hora passou todas as possibilidades na minha cabeça. Então ali mesmo eu comecei a orar e lembrar do sangue de Jesus, sobre mim, que nada pode tocar naqueles que são de Cristo. E ao chegar em casa, não consegui fazer nada, a agonia continuava, então me ajoelhei e comecei a orar pra que Deus me dissesse o que estava acontecendo. Depois de um certo tempo eu comecei a entender. Eu precisava orar por esse povo urgentemente. Então na prática eu percebi um pouco da dimensão do poder da oração. Eu senti um pouco de como o nosso Pai se sente ao ver seus filhos perdidos, afundados no pecado. Eles podem fazer o “trabalho” que for, o sacrifício de animal que for. Nada se compara ao sacrifício que Jesus fez por eles, por nós. Esse é o maior sacrifício de amor e que eles nada podem fazer pois já foram comprados por esse precioso sangue, do filho de Deus. Eles só não sabem disso.

2 Coríntios 5. 18-21 ...Deus nos está utilizando para falar a vocês : Nós lhe imploramos, como se o próprio Cristo estivesse aqui suplicando a vocês: aceitem o amor que Ele lhes oferece – reconciliem-se com Deus. Porque Deus tomou a cristo, que era sem pecado, e o encheu com os nossos pecados. E então Ele, em compensação, nos encheu com a virtude de Deus.

2 Coríntios 6. 1  Como cooperadores de Deus, nós imploramos a você que não desprezem esta mensagem maravilhosa da grande bondade de Deus. Deus diz: “ Seu clamor chegou a mim numa época favorável, quando as portas do acolhimento estavam bem abertas. Eu ajudei a você num dia quando a salvação estava sendo oferecida” Agora mesmo Deus está pronto a dar-lhes acolhida. Hoje Ele está pronto a salvá-los.

Cecilia Mendes
Ministério de Intercessão e Ministério Infantil



Um comentário:

  1. Muio bom Cecilia seu testemunho. Muito edificante e tem falado muito ao meu coração.

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