Vendo esta velha imagem da caricatura do grande Ziraldo representando um SuperDeus" me veio à mente algo que na teologia atual é bem presente: A ideia de que Deus é Super, Mega, Extra, etc, etc, mas não é Senhor.
Da mesma forma que os pobres mortais clamam pela salvação de algum perigo ao Super-Homem nas páginas dos gibis, hoje nós crentes clamamos pela intervenção do "Soberano Deus" apenas quando a situação está pra lá de complicada.
Dizemos assim: Agora só Deus pra dar jeito...confessa se não é assim?! Achamos que Deus, o Espírito Santo, Jesus e os anjos fazem parte de um grande Olimpo cristão, só esperando para intervir em nosso socorro nos momentos periclitantes.
O que falta nesse cenário? Comunhão, presença contínua, algo que aconteça sempre, nos momentos bons e ruins. É de comunhão com Deus que precisamos. Parceria diária, amizade entre filhos e o Pai. Quando foi a última vez que você se deitou na cama e de graça sorriu pra Deus? Quando foi a última vez em que você fechou os olhos e perguntou pra Deus alguma coisa bem infantil mas que faz todo sentido para você?
Quando foi a última vez que você pegou sua Bíblia, sentou-se na mesa e falou: Agora você me explica tá bom pai? Deus não é uma coisa para ser usada nos momentos de aflição e dor, isso se chama remédio e fica guardada no estojo de primeiros socorros.
Deus é pessoal, amigo e íntimo. E agora ele está ao seu lado querendo ouvir sua voz.
Por: Mauricio Morais
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